terça-feira, 10 de maio de 2011


'Olha: o amor pulou o muro. O amor subiu na árvore, em tempo de se estrepar. Pronto, o amor se estrepou. Daqui estou vendo o sangue, que escorre do corpo andrógino. Essa ferida, meu bem, às vezes não sara nunca, às vezes sara amanhã.'

(Carlos Drummond de Andrade)


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(Caio Fernando Abreu)